quarta-feira, novembro 10, 2010

ORAÇÕES INSUBORDINADAS (Carlos Castelo)

Nosso maior problema é essa mistura do público com a privada.

terça-feira, novembro 09, 2010

Construir a Igreja... (09.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
CONSTRUIR A IGREJA
Terça-feira, 09 de novembro de 2010

segunda-feira, novembro 08, 2010

domingo, novembro 07, 2010

Morreu MOACIR MAURÍCIO DANTAS, em Caicó


Ó Deus, em vós os mortos vivem
e os santos exultam de felicidade,
ouvi as nossas preces
e concedei ao vosso filho MOACIR MAURÍCIO DANTAS,
para quem se apagou a luz deste mundo,
o fulgor da luz que não se extingue.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
(Missal Romano, Orações pelos Fieis Defuntos IV, 6A) 

Os verdadeiros vencedores... (07.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
OS VERDADEIROS VENCEDORES
(Domingo, 07 de novembro de 2010)

O segredo de viver... (06.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
O SEGREDO DE VIVER...
(Sábado, 06 de novembro de 2010)

sexta-feira, novembro 05, 2010

Sede meus imitadores... (05.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
SEDE MEUS IMITADORES
(Sexta-feira, 05 de novembro de 2010)

Pecador que se converte... (04.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
PECADOR QUE SE CONVERTE (Lc 15,10)
(Quinta-feira, 04 de novembro de 2010)

Não somos perfeitos, mas nascemos para o aperfeiçoamento! É bom sentir que não estamos entregues a um destino que nos comanda e que, por isso, podemos intervir no rumo da nossa existência. Nascemos limitados, mas com aspirações infinitas!
Se alguém, por alguma razão, não se sentir pecador, discorda de nós somente na linguagem, porque a realidade de imperfeição que nos cerca é a mesma. Somos pecadores porque podemos pecar, mas não nascemos para o pecado. Nascemos para a vida! Acontece que, durante a nossa trajetória humana, nem sempre conseguimos acertar e acabamos nos machucando e machucando os outros. Quando isso ocorre por fatalidade mesmo é menos grave do que quando ocorre por maldade de nossa parte! Acabar ofendendo alguém é diferente de querer ofender quem quer que seja!
Mas tanto num como noutro caso é preciso haver o mínimo de sensibilidade de nossa parte para entender que não deve ocorrer o que ocorreu. Acabou acontecendo, digamos, mas não deveria ter acontecido.
É nessas horas, precisamente, quando o coração e a razão se dão as mãos e chegam a um denominador comum, que a conversão acontece. São muitas as conversões em nossa vida... São muitos os momentos em que nos decidimos pelo recomeço... Benditas conversões!
Converter-se é voltar ao caminho que nos conduz ao Mistério, que nos traz de volta a nós mesmos, que nos introduz no coração. Toda conversão parece difícil, mas precisa de uma iniciativa. O querer parece frágil no início, mas cada passo dado é uma esperança de que outro é possível.
Todos nós temos nossas conversões, algumas tão difíceis... De fato, a conversão é um verdadeiro resgate e o preço pago é muito alto, mas vale a pena recuperar o que é nosso. Retomar nossa vida e reprogramar nossa existência a cada dia, pois cada dia tem suas múltiplas solicitações e, quando menos percebemos, estamos distantes de nossas metas principais.
Podemos ser pecadores, mas somos pecadores que se convertem...

Trabalhai pela vossa salvação... (03.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
TRABALHAI PELA VOSSA SALVAÇÃO (Fl 2,12)
(Quarta-feira, 03 de novembro de 2010)

Como é que o ser humano pode trabalhar pela própria salvação?!
Trabalhar pela própria salvação é entender que precisamos cuidar de nós mesmos, integralmente, dando toda atenção ao nosso ser interior. Afinal, esse ser que habita nosso íntimo não é outro ser senão nós próprios. É a nossa essência, o eu que nos faz ser quem somos e não outros.
Precisamos de cuidados especiais que somente nós próprios podemos nos oferecer. Precisamos de um tempo para ficar em silêncio e deixar nossa água agitada ficar novamente tranquila. Temos necessidade de nos reconciliar conosco e fazer as pazes com nossos sentimentos. Não podemos tratar com violência nossos impulsos, pois ainda mais revoltados ficarão. É preciso ter consigo aquela paciência que poderíamos chamar de perseverante, ou seja, sem nunca desistir de nós próprios, ao mesmo tempo nunca desacreditar de que estamos em franco progresso.
Cada pessoa deve trabalhar pela própria salvação e por aquilo que nos salva. O que é que nos salva da solidão, do ódio, da dor, do desespero, do rancor, enfim? Trabalhar pela conquista do amor e dar todas as forças pela comunhão com Cristo. Ele é a salvação que aplicamos à nossa vida e cujo encontro nos enche de esperança. Com ele em nossa vida continuaremos tendo que atravessar os vales e os desertos da existência, mas sua presença sempre nos mostrará a força interior que temos e que nunca seca. Ele é a fonte e o encontro com ele é determinante para a transformação social que tanto queremos. Pois é a transformação do ser humano que vai provocar uma nova vida para todos.
Cristo caminha conosco. Às vezes, tão silenciosamente que temos até nossas dúvidas de que ele esteja ao nosso lado. É que ele, sendo a salvação, deixa-nos também o prazer de descobrir quem somos à medida em que trabalhamos pela nossa salvação. Descobrimo-nos limitados e frágeis, mas, ao mesmo tempo, sentindo-nos grandes em nossos anseios de infinito e aspirações de eternidade. E, enquanto vamos vivendo, vamos trabalhando pela nossa salvação.

Se... (01.11.2010)

O AMOR VENCERÁ
SE... (Fl 2,1)
(Segunda-feira, 01 de novembro de 2010)

As cartas paulinas são muito queridas porque o apóstolo Paulo escreve com o coração e somos capazes de senti-lo muito próximo de nós. Suas palavras são sempre de ânimo e encorajamento, ajudando-nos a viver a graça de Deus em nós. Mesmo quando nos repreende, não nos condena. Coloca-se ao nosso lado nas tribulações da vida e caminha conosco na estrada da conversão. Paulo não aconselha nada que ele mesmo não se disponha a viver pela graça de Deus.
Eleito por Cristo para ser um sinal de salvação, sua missão é congregar os que estão sem rumo e ajudar-nos a descobrir as muitas possibilidades de vida nova que o Evangelho nos oferece. Escrevendo aos filipenses, é como se estivesse escrevendo para nós, em nossos dias. Assim como naquele tempo, precisamos de quem nos acorde para a vida em Cristo, para o mútuo amor, para a comunhão no Espírito, para a ternura e a compaixão, para a harmonia e a unidade. Assim como naquele tempo, precisamos também de quem nos alerte para não fazermos nada por competição ou vanglória.
Se tudo em que nós acreditamos é verdadeiro, vivamos, portanto, conforme a nossa fé. Paulo sabe, melhor do que ninguém, que o caminho de Cristo tem suas exigências e converter o coração para o amor e a comunhão, para a ternura e a compaixão, para a harmonia e a unidade, não é nada fácil, mas disto depende nossa realização e nossa felicidade. Assim como os filipenses, também nós precisamos de quem nos ajude a realizar nossa fé na vida nossa de cada dia. Eis a razão pela qual Paulo se sacrifica pelas comunidades que ele gerou em Cristo, já que é em comunidade que nós fazemos o exercício da fé. A comunidade tem um papel pedagógico indispensável, pois é ela, na singularidade de cada pessoa, que demonstra a cada um ser possível sair de si para reconhecer-se no outro, sobretudo naquele que sofre.
Quem não sabe ler nem escrever fica se perguntando como é que alguém lê e escreve com tanta facilidade. Parecem coisas tão difíceis aos olhos de quem não aprendeu!... Mas é a perseverança no exercício que faz a naturalidade da leitura e da escrita. Da mesma forma, aos que achamos o perdão, a paciência, a humildade muito bonitos Paulo nos convida ao primeiro passo no exercício do amor como concretização da fé em Jesus Cristo. A fé não pode ser completa se não há testemunho. É muito mais fácil viver a fé para nós e em nós mesmos, mas, como disse Cristo, não se pode acender uma lâmpada e não colocá-la em lugar onde todos sejam iluminados por ela (cf. Mt 5,15).